Áreas prioritárias


Trabalho em plataformas digitais

O cria novas oportunidades para as empresas e para os trabalhadores, por exemplo, para as pessoas que podem ter mais dificuldades em aceder ao mercado de trabalho tradicional. Em termos simples, envolve trabalho realizado através de/ ou numa plataforma em linha ou mediado por ela.

O modelo de negócio mais comum das plataformas é o mercado em linha para fazer corresponder a oferta e a procura de trabalho. Está frequentemente relacionado com trabalhos em profissões e setores como o dos transportes (motoristas de entregas e de táxi), do pessoal de limpeza e dos «indiferenciados» (expostos a produtos químicos e com alto risco de escorregadelas, tropeções e quedas). Os trabalhadores das plataformas digitais são geridos por algoritmos que afetam a repartição do trabalho e a compensação e recolhem dados sobre os trabalhadores que podem ser utilizados para aumentar a vigilância.

Devido às relações de trabalho não convencionais com os operadores de plataformas digitais, os riscos para os trabalhadores das plataformas digitais aumentam. Estes têm também um fraco poder de negociação e pouco controlo sobre o seu trabalho. Tal está patente nos setores das entregas e dos transportes, em que os trabalhadores se encontram no local, são menos qualificados, e estão sujeitos a um elevado nível de controlo das plataformas.

Os trabalhadores das plataformas também enfrentam isolamento, intensificação do trabalho, horários de trabalho longos e monitorização e vigilância digitais, o que pode causar níveis de stresse elevados. No entanto, o seu estatuto profissional limita o seu acesso à proteção. Dado que são geralmente trabalhadores por conta própria, são responsáveis pela sua própria SST. As plataformas não são obrigadas a adotar medidas para aumentar a proteção destes trabalhadores.

Saiba mais sobre como prevenir ou minimizar os riscos associados ao trabalho em plataformas digitais.